Pela segunda vez, o julgamento de Duane “Keffe D” Davis, suspeito de estar envolvido no assassinato do lendário rapper Tupac Shakur em 1996. Davis, que ainda não conseguiu garantir um advogado para sua defesa, enfrenta mais um adiamento na tentativa de esclarecer um dos crimes mais emblemáticos da história do Hip Hop.
Nascido em Watts, na Califórnia, Keffe D era líder da South Side Compton Crips e, em 2019, publicou um livro que detalha suas experiências no mundo das gangues. A prisão de Davis em setembro deste ano trouxe a tona a discussão sobre a motivação por trás da morte de Tupac, que continua sendo um mistério.
Os investigadores alegam que Keffe D é o único suspeito vivo relacionado ao assassinato, enquanto os outros três homens envolvidos no caso já estão mortos. O crime teria sido causado por um desentendimento entre Tupac e o sobrinho de Keffe D, Orlando Anderson, no MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, após uma luta de Mike Tyson.
Em setembro último, os irmãos de Shakur celebraram a prisão de Davis, embora afirmem que a prisão não significa necessariamente que a justiça tenha sido feita. Eles continuam buscando respostas sobre o motivo da morte e possíveis cúmplices.
O legado de Tupac Shakur, um dos artistas de RAP mais influentes de todos os tempos, continua vivo, enquanto o mistério em torno de sua morte persiste, lançando uma sombra sobre a história do hip-hop.
Devemos lembrar que no último mês de maio, o Tupac, recebeu uma homenagem que há muito tempo era esperada por seus fãs e admiradores. Uma estrela com seu nome foi finalmente acrescentada à Calçada da Fama, 27 anos depois, em um tributo à sua influência duradoura na música e à sua voz que ecoa através das gerações.
