1. O que é o “YOUNG FINE”?
A YOUNG FINE é um grupo de jovens irmãos, artistas de Rap composto por 10 membros, 8 vocalistas, nomeadamente: Vagabo, Yosman, Joker(UNKNOWN), Jabeats, J(Nobody), Papy Dree, Cleuvin Killa e Monalisa.
2. Há quanto tempo estão no mercado e porquê decidiram fazer música?
Há 7 anos… Na verdade foi um chamamento, porque a arte sempre viveu em nós (particularmente a música). Descobrimos que tínhamos jeito para música, então simplesmente decidimos fazê-la.
3. Quais são as vossas fontes de inspiração?
Apesar de sermos parecidos em alguns aspectos, somos ainda mais diferentes em outros. Temos gostos bastante peculiares, mas os artistas em comum são: J. Cole, Abdiel, The Weeknd e Drake. Num contexto geral, a nossa maior fonte de inspiração é a vida, as formas relativas de se viver, etc.
4. Para quem não conhece o vosso trabalho, podem chutar algumas das tuas músicas ou participações de referência?
Independente do que vir
Independente do que ouvires
Quando sozinho te sentires
Eu vou estar sempre lá para ti
Tu és mô nigga
5. Falem-nos sobre o processo de escrita, construção e produção do projecto “PRIVATE”?
O Private relata basicamente o que a gente viveu fora do mundo (longe das outras pessoas), desde problemas, relações amorosas, familiares e mais. O processo de composição foi bastante natural, uma vez que vivemos boa parte do que escrevemos.
Mas temos vivido um Private há anos, até porque algumas músicas que fazem parte do projecto estão gravadas há 2 anos, então o Private, é basicamente isso, vivemos na mesma sociedade, mas existem formas diferentes de se viver, até porque as pessoas não as mesmas.
6. Os produtores musicais são extremamente importantes para se obter uma trabalho com qualidade, quais são os Produtores nacionais e internacionais que mais admiras?
Nós somos bastante privilegiados por termos dois produtores na família (Jabeats & Abeats), e obviamente, eles são a nossa maior referência de produtores nacionais, juntamente com os nossos grandes cotas, Vanilson Beats e Hélder Josiki, com quem temos trabalhado bastante e continuaremos a trabalhar com eles. Quanto aos produtores internacionais, apreciamos bastante os trabalhos do J. Cole.
7. Qual é o vosso auge a atingir como artistas/rappers?
Apesar de alguns membros do grupo não morrerem por isso, o nosso objectivo colectivo é chegar a pisar grandes palcos nacionais e internacionais, espalhar a nossa arte pelo mundo e deixar a nossa marca bem timbrada para gerações.
8. Fazendo uma análise breve como é que achas que o movimento hip hop feito em português e mais especificamente na vossa província/cidade?
Se for para falar sobre o movimento Hip Hop, nós diríamos que o que mais está em alta dentro do movimento, é o Rap, porque as outras variantes infelizmente têm um núcleo menor na banda, como DJs de Hip Hop, o grafite, as danças, etc. Mas o Rap tem estado em alta, não na sua forma mais pura, mas estamos cheios de artistas novos que têm dado um Up no estilo e tornar o mercado mais competitivo.
9. Acompanham o Rap feito noutros países da CPLP? Caso sim. Que artistas é que vocês levam como referência / inspiração?
Sim, temos acompanhado um pouco do Rap feito no Brasil, Portugal e um pouco de Cabo Verde também. De Portugal temos acompanhado os de artistas como: Slow J e Jimmy P… Do Brasil temos ouvido um pouco de: Felipe Ret, Orochi e outros…
10. Há um velho ditado que diz que “devemos aprender com os erros dos outros” Quais foram os principais erros que foram cometidos no princípio?
Ser dependente dos outros para fazer alguma coisa, foi o maior erro.
11. Quando não estão a fazer música, quais são as actividades que geralmente se dedicam?
Como havíamos dito lá acima, nós não morremos por isso e obviamente, temos outros ofícios. Somos todos jovens com ambições enormes. O objectivo é ser o seu próprio patrão, mas para que isso acontecer, precisas trabalhar para alguém primeiro (pessoa singular ou coletiva, privada ou pública), que é o nosso caso e também somos jovens estudantes, graças à Deus estamos prestes a ter o primeiro licenciado no grupo (o Jabeats) e temos o J (Nobody) a seguir os passos, etc. Fora disso, somos jovens normais, que gostam de coisas normais.
12. O que que podemos esperar de vós no ano 2022?
Muita música boa, trabalho a dobrar, técnicas diferentes, surpresas atrás de surpresas, yha.
Conheça mais sobre o trabalho da Young Fine no link abaixo.